Lembra-se da festa lá em meados nos anos 90 quando ele te chamou pra dançar e você se encantou com a suavidade das mãos na sua cintura? Ele sequer a conhecia, mas entre uma música e outra sussurrou no seu ouvido que não iria te deixar escapar. Ousadia que a fez tremer as pernas e sentir o coração gritar.
Na semana seguinte planejavam casa com cerquinha branca, decidiram juntar as escovas de dente e a estrada. Arrebatador, intenso e inconseqüente. Você nunca se sentiu tão viva.
Hoje eu decidi não me arrepender. O que hoje posso chamar de meu, é fruto de pequenas intervenções de diferentes pessoas e momentos. Amigos que hoje parecem tão distantes foram testemunha daqueles tipos de felicidades momentâneas que tanto fazem parte da vida. Amores com quem tantas vezes me fiz em pedaços pra sentir a sensação doce de juntá-los e que tanto fizeram desse meu coração um atleta.
A vocês, o meu álbum de fotos, a minha lembrança, meus momentos de nostalgia e principalmente, o meu não arrepender-se.